segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Quase fui parar numa cidade fantasma ... Urhr!!


Continuação... Pontal da Ilha do Cardoso / Vila do Marujá / Vila do Ariri - 22/11/2011
Não pude tirar foto porque o celular havia caído no mar e não estava funcionando mais :(
Tinha acabado de ser resgatado por uma lancha depois de ficar ilhado num banco de areia na Ilha do Superagui. O pessoal da terra da garoa me deixou no Pontal da Ilha do Cardoso. E eu tive mais um motivo pra comemorar... Estava agora no estado de São Paulo!
Pedalei até o fim da praia e ela simplesmente terminou em um costão cheio de rochas sem condição de seguir em frente. Vi um casarão abandonado e uma pequena trilha ao lado. Seguindo por ela, cheguei à vila do Marujá nas margens do canal do Varadouro que liga a Ilha do Cardoso à cidade de Cananéia. Por sorte cheguei no mesmo instante da “lancha”, como é chamado pelos moradores o barco da DERSA que faz o trajeto até a cidade. Conversei com o mestre do barco que me disse que o mesmo vinha de Cananéia e que só voltaria para lá no dia seguinte, pois naquele momento estava seguindo para o Ariri.
Eu não tinha muita opção. Era isso ou então pagar quase dez vezes mais para uma voadeira me levar direto para Cananéia pelo valor de R$ 300,00. Não pensei duas vezes e tratei de botar logo a bike pra dentro do barco! Durante o trajeto, conversando com a tripulação tomei um susto quando soube que quase fui parar em uma “Cidade Fantasma”. É que em Superagui haviam me falado para tentar atravessar até a Vila do Ararapira e lá esperar a “lancha” que iría para Cananéia. Não sei se entendi errado ou o que aconteceu, mas o certo era eu ter pedido para ir para a Barra do Ararapira e não para a “Vila”, que está abandonada a anos. Minha sorte foi o pessoal que me resgatou ter me deixado no Pontal. Caso contrário eu teria ficado um bom tempo ilhado na “Cidade Fantasma” esperando por um barco que nunca viria... Ufa!
Chegamos a Vila do Ariri e o mestre Valter me ofereceu pouso na casa que ele tem na vila.
Aproveitei o final da tarde para conhecer o local e a noite, toda a tripulação se reuniu para comer um delicioso robalo ensopado. Não lembro exatamente o nome do cozinheiro. Mas quero deixar registrado que foi o melhor peixe que já comi na vida!
Muito obrigado a toda a tripulação da lancha Valongo!

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